Durante qualquer tipo de tratamento medicamentoso, uma das coisas mais importantes para o sucesso da terapia com o uso do remédio é o tempo de ação dele. Isso porque para alguns tipos de tratamento, com certos compostos medicamentosos, é necessário que o remédio comece a ser absorvido no estômago, em outros casos no intestino e em alguns casos sublingual. Tudo dependerá do tipo de medicamento e tratamento. Neste post, nós, da dose certa +cuidado, vamos esclarecer o que são os remédios de liberação entérica e em quais casos eles são usados. Confira!
Entenda como a absorção medicamentosa influencia
A absorção do medicamento pelo organismo afeta a biodisponibilidade dele. Ou seja, a quantidade do composto que alcança a região que precisa e a velocidade que isso acontece. Dessa forma, se o remédio for absorvido mais rápido ou devagar que o indicado, podem haver consequências para o seu tratamento medicamentoso, levando à diminuição da eficácia dele.
Portanto, durante uma terapia que usa medicamentos, é necessário que o tipo de remédio seja o correto para a necessidade, levando em consideração o composto e o tempo de absorção. Contudo, mesmo que dois medicamentos contenham o mesmo princípio ativo, podem haver casos onde eles tenham tempos de absorção diferentes.
São considerados medicamentos bioequivalentes aqueles produtos farmacêuticos que contam com princípios ativos iguais, e que produzem praticamente os mesmos níveis no sangue e nos mesmos intervalos de tempo. Portanto, podemos entender que a bioequivalência medicamentosa assegura a equivalência terapêutica, onde os produtos bioequivalentes são intercambiáveis.
Dessa forma, podemos concluir que a forma como o remédio se apresenta faz, sim, diferença em como o nosso corpo vai reagir ao mesmo. Por isso, neste post decidimos explicar melhor para você o que são os remédios de liberação prolongada (entérica) e como eles reagem no nosso organismo. Continue a leitura e fique por dentro do assunto!
Conheça melhor os remédios de liberação entérica
Segundo afirmado em um artigo desenvolvido por especialistas, o revestimento entérico se caracteriza como um polímero aplicado à medicação de uso oral. Esse polímero atua como uma barreira que vai evitar que os ácidos presentes em nosso estômago dissolvam ou prejudiquem os remédios após a ingestão deles.
De acordo com os pesquisadores, quando não há a proteção entérica completa, é comum que muitos medicamentos acabem sem absorvidos mais rápido do que o desejado, começando a fazer ação ainda no estômago.
Dessa forma, o efeito desejado ao se consumir o medicamento pode ser prejudicado e, em certos casos, totalmente ineficaz. Contudo, o revestimento atua ajudando a evitar que esse problema ocorra, impedindo que o seu remédio seja prejudicado pelo ácido do estômago.
Portanto, como o revestimento entérico, os remédios podem passar intactos e chegar ao intestino com menos danos. Assim, o medicamento faz efeito no tempo certo e é absorvido corretamente pelo corpo, garantindo um tratamento mais eficaz.
Outro ponto importante a se observar sobre os remédios de liberação entérica é que eles também ajudam a proteger o estômago do paciente. Isso porque alguns compostos podem ser danosos ao órgão e, com o revestimento entérico, as chances de problemas causados pelo medicamento são reduzidas.
Fontes: Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação;